Agronegócio brasileiro deve crescer 5% em 2022

Agronegócio brasileiro deve crescer 5% em 2022

Previsão de crescimento impulsionará PIB deste ano; Projeção ainda aponta retração em outros setores como o da indústria e da construção civil

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O agronegócio do Brasil deve ser o principal protagonista para o cenário econômico do Brasil. Isto porque a previsão de crescimento é de 5% em 2022. A avaliação vem de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado pela CNN Brasil.

Outra boa expectativa para o setor é em relação à melhora das chuvas. Em 2021, por exemplo, o Brasil viveu uma grave crise hídrica e energética.

“Esse ano a perspectiva é que a questão hídrica aqui no Brasil não atrapalhe tanto como aconteceu em 2021. O setor infelizmente sofreu muito naquele período com a escassez de chuva. Mas agora o cenário é positivo e precisamos enfatizar que, quando esse setor cresce, ele beneficia muitos outros de forma direta e indireta, como o transporte que desloca os produtos dentro do país”, disse à CNN Brasil a economista da FGV e coordenadora do estudo, Silvia Matos.

Ainda de acordo com o estudo, apesar da boa recuperação da agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer menos de 1% em 2022.

A indústria e a construção civil, entretanto, devem registrar resultado modesto neste ano, setores impactados pela interrupção da cadeia produtiva por conta da pandemia e da falta de insumos.

Agropecuária

Já um levantamento da Safras & Mercado aponta que o setor agropecuário é responsável, em média, por 20% do PIB.

Já os dados do IBGE apontam que o setor agropecuário é responsável por 10% de todos os empregos brasileiros.

Outros setores

Assim, o setor de serviços, outro segmento com destaque para 2022, representa aproximadamente 70% das vagas no país. Essa atividade tem previsão de crescimento aproximado de 1,4% até o final deste ano, e também terá papel importante no resultado positivo do PIB.

Por outro lado, o setor de TI, que controla a segurança da informação na internet, apresentou crescimento recorde na pandemia por conta da adoção do trabalho remoto. Segundo a pesquisa da FGV, este segmento teve alta de 140% no faturamento nos últimos 10 anos. A previsão, ainda, é de crescimento.


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