Cooperativismo reforça exportações de café do Brasil

Cooperativismo reforça exportações de café do Brasil

União e gestão democrática aumentam oportunidades de negócios e facilitam o escoamento da safra para fora do país

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O cooperativismo reforça as exportações de café do Brasil e abre oportunidades de negócios que têm facilitado o escoamento da safra para fora do país. Principalmente em um cenário de entraves logísticos como os enfrentados neste ano pelas exportações de café.

“A exportação de café é de grande importância para os produtores, pois gera oportunidades de negócios e alternativas para o escoamento das safras. Sem as cooperativas é inviável um investimento em exportação para pequenos produtores, pois o custo é muito alto e as exigências são maiores”, diz o presidente Executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro.

De acordo com Silas, por meio da gestão democrática, as cooperativas cafeicultoras na região do Sul de Minas, por exemplo, são de fundamental importância nesse cenário.

Isso porque conseguem negociar melhores valores pelos produtos por ocasião da comercialização, bem como pela assistência técnica prestada para a produção e no preparo dos cafés a serem exportados, conforme exigência do mercado.

O presidente Executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, destaca a importância da exportação do café por meio das cooperativas

Exportações de café

De janeiro a novembro, o volume embarcado de café pelo Brasil recuou 10% em relação ao mesmo período de 2020. Assim, fechando os 11 primeiros meses deste ano em 36,3 milhões de sacas de 60 kg. Os dados fazem parte do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). 

Ou seja, o país deixou de embarcar 3,5 milhões de sacas devido aos problemas logísticos no transporte marítimo global.

Neste cenário, o cooperativismo reforça a voz dos produtores na busca de soluções para o setor. “O cooperativismo reproduz, junto ao governo, as especificidades geradas pelas estruturas de cada região”, diz Silas, do CNC.


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