Dia do engenheiro agrônomo: conheça a rotina e os desafios dos profissionais

Dia do engenheiro agrônomo: conheça a rotina e os desafios dos profissionais

Neste dia 12 de outubro é comemorado o Dia do Engenheiro Agrônomo no Brasil, profissionais que são fundamentais para garantir a produção de alimentos

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O dia 12 de outubro também é marcado por uma data que celebra o profissional que tem papel fundamental para a produção de alimentos no Brasil: o engenheiro agrônomo.

Entre as principais atribuições desses profissionais, está a de orientar o agricultor com a melhores técnicas de modo que ele tenha o máximo rendimento possível sem causar impactos ambientais.

Assim, desde a conservação do solo, escolha do tipo ideal de cultivares, passando por boas práticas no uso de defensivos, manejo até o pós-colheita, o engenheiro agrônomo é presente em todas as etapas da produção. Principalmente quando se trata da cultura do café.

Segundo Mário Ferraz de Araújo, gerente do Departamento de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé, a atividade do engenheiro agrônomo é extensa e, na cafeicultura, o profissional é essencial em toda a cadeia. “Ao contrário das culturas anuais, o cafezal tem a longevidade de, pelo menos, 20 anos. Então, temos também o trabalho de renovação da área. Assim, o engenheiro agrônomo é o profissional ideal para isso”, diz.

Por isso, o principal desafio para o engenheiro agrônomo é se manter constantemente atualizado. “O profissional precisa observar todos os detalhes. Se manter atualizado em relação às ferramentas digitais. Se preparar cada vez melhor para enfrentar os impactos das adversidades climáticas, de modo a mitigar os danos nas propriedades, além de propor práticas sustentáveis para conservação do solo e da água. Enfim, é preciso ter uma visão holística”, explica. 

Engenheiro agrônomo

Para atuar na área é preciso fazer o curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia. Mário destaca que, a formação do profissional que atua como engenheiro agrônomo passa também pelas ciências exatas, na área da engenharia, e as ciências biológicas.

Nesse sentido, o gerente de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé destaca outro desafio para os profissionais. Estar atualizado sobre o uso de defensivos agrícolas, em um mercado que está cada vez mais exigente.

“O engenheiro agrônomo tem de estar constantemente preocupado e atualizado. As restrições estão aumentando e é preciso seguir padrões internacionais relacionados aos limites máximos de resíduos – LMR,  por exemplo. A cadeia está cada vez mais exigente”, diz.

Mudanças e confiança

Por isso, constata-se o destaque dos profissionais e a importância de sua atuação em um cenário de constantes mudanças no agro e, também, no meio ambiente e na tecnologia. “No Brasil, existe um grande conhecimento gerado pela pesquisa, estamos na vanguarda mundial. É o engenheiro agrônomo, principalmente, que desenvolve o papel de extensão rural, sendo essencial para levar a informação ao produtor e orientá-lo da melhor forma”, diz Mário.

O gerente ressalta, ainda, a relação de confiança que os engenheiros agrônomos têm com os produtores rurais. “Para atuar na área de extensão rural, é preciso ter empatia com o cafeicultor, ter preparo e o bom relacionamento. Ouvir muito e orientar de uma forma se essa confiança seja construída”, declara. Na Cooxupé são cerca de 80 profissionais que atuam no campo, sendo 35 engenheiros agrônomos e 45 técnicos agrícolas. Há uma divisão em três coordenadorias, de acordo com a região, além do Geoprocessamento, que faz levantamentos de áreas, dados, realiza estudos e estatísticas. Todas com o trabalho dos engenheiros agrônomos.


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