Drip Coffee: saiba mais sobre o “café de bolso” que se populariza cada vez mais

Drip Coffee: saiba mais sobre o “café de bolso” que se populariza cada vez mais

Conhecidos como “café de bolso”, os sachês Drip Coffee entregam uma experiência de café saboroso e encorpado coado na hora, mas em versões individuais e que podem ser feitas em qualquer local com muita praticidade

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O Brasil é o maior produtor de café do mundo e principal exportador dos grãos. De acordo com dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), o país exportou 3,226 milhões de sacas apenas em janeiro de 2022.  Figura entre as nações que mais consomem café, segundo a OIC (Organização Internacional do Café), ocupando o 14º lugar em consumo. Na casa dos brasileiros, está presente principalmente na sua forma mais tradicional: como o bom e velho cafezinho de coador.

De acordo com pesquisas do Instituto Global Euromonitor, a média do consumo de uma pessoa no Brasil é de 835 xícaras de café por ano. Ou seja, o equivalente a duas xícaras/dia. Embora o modo tradicional ainda seja a forma predominante de consumir essa bebida milenar, a correria do dia a dia cada vez mais leva o brasileiro a se interessar por outras formas de apreciar o café. Além dos cafés solúveis – em franca expansão, com registro de alta de 4,5% nas exportações em janeiro de 2022 – e em cápsulas; o Drip Coffee, conhecido como café de bolso, filtrado na hora, vem ganhando a cada dia mais adeptos. E se popularizando entre os coffee lovers, por sua praticidade e por ser individual.

Praticidade do “Café de Bolso”

O Drip Coffee é um sachê com hastes flexíveis fechado em nitrogênio, com os grãos já moídos, pelo qual se coa a bebida direto na xícara de café. De acordo com informações da Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café), o grão no drip coffee fica envolto em um filtro ecológico. Esse é o que torna possível preservar as características da bebida e os atributos sensoriais da bebida, como o aroma, sabor e acidez.

A tecnologia surgiu no Japão, na década de 1990, e rapidamente se popularizou pelo Ocidente. Apesar da praticidade e de poder ser feito em qualquer lugar, o drip coffee não deve ser considerado um chá de café. A sua utilização tem um mecanismo semelhante a um filtro de café individual. E apenas mergulhar o sachê na água não extrai o potencial que a bebida proporciona ao ser consumida adequadamente. Ou seja, seguindo as indicações de utilização e com água quente.

De acordo com a Abic, a espécie do café é indiferente ao tipo de café drip coffee. Mas, no Brasil, ele é mais comumente produzido a partir do café arábica.

Produção nacional

A Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), maior cooperativa de café do Brasil e com uma produção de café arábica que representa, em média, 14% da produção nacional e 20% do estado de Minas Gerais, também produz o drip coffee na sua linha gourmet do Prima Qualitá, um blend de café 100% arábica, em embalagens com dez unidades cada. Além dele, sazonalmente a cooperativa lança edições especiais limitadas. Atualmente, também comercializa o drip a partir de um café safra especial 2021. Os grãos fazem parte de uma seleção dos melhores lotes do Programa Especialíssimo e entregam uma experiência gustativa de aroma intenso e caramelizado. Um sabor de mel com notas de erva doce. 

Em expansão

De acordo com Hugo Furlan, supervisor de marketing e mercado da Torrefação Cooxupé, a cooperativa começou a produzir a versão do café de bolso em 2019. Desde então a aceitação por parte dos consumidores tem sido boa, com uma popularização crescente.

“Nos últimos anos tem crescido a procura pela chamada monodose do café expresso, com cápsulas e sachês. Porém, o drip coffee atende a um perfil que quer a praticidade da monodose. Ou seja, de fazer o café em qualquer lugar e individualmente. Porém, do estilo filtrado, que remete ao cafezinho que se toma em casa”, completa Furlan.

As duas versões do drip coffee da Cooxupé podem ser encontradas no e-commerce da cooperativa: https://www.cafescooxupe.com.br

Como fazer

A facilidade de preparo é outro destaque que atai muitos coffee lovers, reforça Hugo Furlan.

“O bacana é que não precisa de equipamento, de máquina de café. Você só precisa de água quente. Basta abrir o sachê e ele se torna um filtro. Deve-se posicionar o coador com as hastes flexíveis na borda de uma xícara ou de um copo. Em seguida, adicionar água quente, seguindo quantidade indicada pelo fabricante. Cada dose faz em torno de 150 ml de café. Assim como no café feito em casa, recomenda-se evitar deixar a água ferver. O recomendado é que a temperatura esteja a 95 graus aproximadamente”, ensina.

Aldevan Junior, Analista de Comunicação da ABIC, também ressalta a importância de se atentar às orientações do fabricante. Apesar dos sachês serem semelhantes aos de chá, a similaridade para por aí. “O sachê de Drip Coffee tem mecanismo semelhante do filtro de café. O ato de apenas mergulhar o sachê na água (que é o procedimento pra fazer um chá) não extrai todo o potencial que a bebida proporciona ao ser consumida adequadamente, ou seja, abrindo o sachê na marca indicada e despejando a água quente”, explica.


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