Genes de resistência à Ferrugem do Cafeeiro são alvos de pesquisa da Embrapa Café

Genes de resistência à Ferrugem do Cafeeiro são alvos de pesquisa da Embrapa Café

Doença é causada pelo fungo Hemileia vastatrix e tem grande impacto na cafeicultura no Brasil e no mundo

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Resultados de pesquisas genômicas realizadas pela Embrapa Café contribuirão para a seleção de cultivares da espécie arábica com resistência duradoura à ferrugem do cafeeiro. Ou seja, doença causada pelo fungo Hemileia vastatrix (H. vastatrix) e de grande impacto na cafeicultura no Brasil e no mundo. A publicação “Os Loci SH3 Envolvidos na Resistência à Ferrugem são Complexos, Multialélicos e Divergentes em Genomas de Coffea” apresenta parte dos resultados dessa pesquisa.

A pesquisadora Paula Cristina Angelo estuda alguns dos genes de cafeeiros relacionados com a resistência à ferrugem. Assim, ela faz parte da equipe de um projeto que tem objetivos mais abrangentes na mesma linha de pesquisa liderado por Eveline Caixeta e que conta também com a participação de Luiz Filipe Pereira, todos pesquisadores da Embrapa Café.  

Genes

Em genética, locus (do latim “lugar”) ou loci, se estiver no plural, é uma posição fixa e específica em um cromossomo, como um endereço, onde estão localizados determinados genes ou marcadores genéticos, uma vez que cada cromossomo carrega muitos genes. 

De acordo com Paula Angelo, no caso do locus SH3, que tem sido o foco do estudo, muitas variantes do mesmo gene de resistência estão inseridas no mesmo locus. Essa característica do locus SH3 foi inicialmente divulgada em 2011 em estudo realizado com a cultivar de café Arábica IAPAR 59 por pesquisadores brasileiros e franceses, dentre eles Alessandra Ribas. 

Além disso, a análise de genes que codificam proteínas determinantes de resistência ao fungo H. vastatrix nos loci SH3 cria oportunidade para o desenvolvimento de marcadores genéticos usados para identificar qual ou quais das variantes do gene de resistência estão inseridos no SH3 das diferentes variedades de cafeeiro. E, a partir disso, identificar qual é a importância de cada variante para cada resistência. 

Por fim, leia esta DIVULGAÇÃO na íntegra na página da Embrapa Café e do Observatório do Café e do Consórcio Pesquisa Café


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