Liberação de crédito rural aumenta em Minas Gerais

Liberação de crédito rural aumenta em Minas Gerais

Aumento das despesas explicaria demanda 31% superior na safra 2021/2022

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Os custos de produção mais elevados estão alavancando os desembolsos do crédito rural para a safra 2021/22 em Minas Gerais.

Assim, ao longo dos primeiros seis meses do ano-safra, já foram destinados à agricultura e à pecuária do Estado R$ 20,92 bilhões. O valor supera em 31% os desembolsos registrados em igual intervalo da safra passada.

Liberação de crédito Rural

No primeiro semestre da safra, Minas respondeu por 13% do valor liberado para o País, que já soma R$ 160,09 bilhões e está 31% maior. Isto de acordo com a reportagem do Diário do Comércio, com dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A alta na agricultura foi de 35%, chegando ao valor de R$ 14,52 bilhões. Enquanto na pecuária o valor foi de R$ 6,4 bilhões, um crescimento de 22% ante a safra anterior.

Já em relação ao número total de contratos aprovados, houve queda de 3% somando 126.051 unidades. Na agricultura, a aprovação cresceu 7% com 57.694 unidades e na pecuária houve redução de 9% e aprovação de 68.357 unidades. 

De acordo com subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Seapa, João Ricardo Albanez, na reportagem do Diário do Comércio, constatou-se maior demanda pelos recursos e leve queda no número de contratos ao término dos primeiros seis meses da safra. Efeito gerado pelos custos mais caros.

“Estamos fechando os primeiros seis meses da safra 2021/22 e observamos que houve incremento da ordem de 31% no valor aplicado do crédito, enquanto o número de contratos teve ligeira diminuição, o mesmo ocorreu com o Brasil. O que observamos é que  os custos de produção aumentaram de forma significativa, então, para fazer o custeio ou investimento, os produtos ficaram muito mais caros, isso resultou em aumento na tomada de recursos. Os aumentos foram significativos se colocarmos custos com os fertilizantes. No caso da pecuária, para a aquisição de ração, por exemplo, o milho, a soja, combustíveis, energia elétrica e materiais no caso de investimentos. A majoração foi muito mais em função do aumento (dos preços) dos produtos utilizados na agricultura e pecuária”, declarou.


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