Quais são os 8 cafés mais raros e caros do mundo?

Quais são os 8 cafés mais raros e caros do mundo?

Você arrisca algum palpite? Então, conheça a lista elaborada pelo Portal TOPVIEW

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O portal TOPVIEW traz uma reportagem muito interessante para os fãs de café, principalmente os especiais. Você sabe, por exemplo, quais são os 8 cafés mais raros e caros do mundo?

Dessa forma, a arte de preparar uma boa xicara de café requer uma série de etapas. Ao TOPVIEW, Evelyn Bandeca, empresária no setor de experiências de luxo e influencer, diz que no caso do café é preciso, pois, vir da fazenda em boas condições. “Precisa ser torrado lindamente, precisa ser colocado em um saco e envelhecido, e então você terá a parte do barista que precisará moer e preparar a bebida”, contextualiza.

Ela ainda explica que para saborear um especial e delicioso café premiado, portanto, é necessário um moedor incrível, um barista que realize a correta alquimia entre quantidade, temperatura bem como duração da passagem do café. Na visão dela, fatores determinantes para o sucesso. “Muitas vezes, esse café de 95 pontos terá a mais incrível clareza, doçura, textura, sabor, floralidade”, pontua à reportagem.

Cafés mais raros e caros do mundo pela TOPVIEW

Black Ivory, US$ 2.500 kg

A produção vem de uma província remota no norte da Tailândia. Envolve maquinário mínimo, contando com a digestão natural dos elefantes.

A seleção contempla apenas as melhores cerejas arábicas de alta altitude. A maioria é irrecuperável durante o processo. Cerca de 33 quilos de cerejas cruas resultam em um quilo do produto acabado. Este é cuidado por cuidadores de elefantes e estudantes pagos do ensino médio. Uma vez que estes animais comem e digerem as cerejas. A oferta da Black Ivory se resume a dois fatores: o apetite e a disponibilidade de cerejas de café.

Ospina, US$ 790 por 250 gramas

O cultivo deste café vem de cinco gerações. Grãos Arábica Typica, cultivados nas florestas tropicais dos Andes em condições de sombra. Essas encostas são ricas em cinzas vulcânicas, que fertilizam o solo e realçam o sabor quente e a noz deste café colombiano.

Kopi Luwak, US$ 1.300 kg

Embora os apreciadores de café tenham opiniões divergentes em relação ao sabor, acredita-se que o processo enzimático pelos quais os grãos passam ao passar pelo trato digestivo da civeta contribui para seu sabor suave e aroma complexo. Este gato tropical também tem, portanto, um talento especial para escolher apenas as melhores cerejas para mastigar, o que implica uma bebida de melhor qualidade. A produção de Kopi Luwak ocorre principalmente na Indonésia nas ilhas de Java, Bali e Sumatra.

Finca El Injerto, US$ 1.100 kg

Como a primeira fazenda de café na Guatemala a ser certificada como neutra em carbono juntamente com a Rainforest Alliance Certification, El Injerto (em homenagem a uma fruta nativa) é administrado pela família Aguirre, que se dedica a práticas agrícolas benéficas e responsabilidade social.

Com seu solo não vulcânico rico em minerais e alta altitude, os cafés oriundos de El Injerto expressam claramente o terroir e não deve haver confusão com torrefadores que rotulam seus cafés com ‘Finca El Injerto’, mas que não foram cultivados nesta região.

Saint Helena, US$ 494 kg

A remota ilha de Santa Helena é onde ocorre a colheita, processamento e torra do Arábica Bourbon Green Tipped. Com qualidades distintas que são celebradas pelos aficionados do café. Processado por via úmida com água de nascente local, o café Santa Helena tem notas de cereja preta e chocolate que sugerem suas origens iemenitas. Em 2016, a Starbucks lançou esse café altamente cobiçado, vendido por US$ 80 por 250 gramas.

Hacienda La Esmeralda, US$ 440 kg

A Hacienda La Esmeralda é, pois, uma empresa familiar que produz cafés especiais premiados nas terras altas do sudoeste do Panamá. Desde 2007, os Petersons vendem café de alta qualidade a preços recordes por meio de leilões online privados anuais.

Quando os provadores experimentaram pela primeira vez o café Geisha de alta altitude da empresa, ficou claro que eles haviam embarcado no caminho certo que os levou a vencer o concurso Best of Panama de 2004. Bem como se estabelecer como líder mundial na produção de café, ganhando esse prêmio e muitos outros.

Molokai, US$ 97kg

O café Molokai genuíno é cultivado principalmente na ilha de Molokai, no condado de Maui, no Havaí. Quando rotulados como “Molokai Prime”, os bebedores de café têm garantia de alta qualidade. O Catuai Tinto é a variedade arábica altamente valorizada que prospera nos solos vermelhos encontrados neste local e que resulta em ricas notas de degustação.

Fazenda Santa Inês, US$ 46kg

Cultivado no sopé da serra da Mantiqueira, no sul de Minas, a Fazenda Santa Inês é um café doce e brilhante com notas cítricas e baixa acidez. 

Desde 1979, a família Pereira atua no ramo de cultivo de café e bate recordes mundiais com a ajuda de uma força de trabalho dedicada de 135 famílias. Por fim, em 2005, a Fazenda Santa Inês alcançou a pontuação de 95,85 no Cup of Excellence Brazil graças às condições favoráveis do Sul de Minas e ao processamento meticuloso para garantir a qualidade.


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